segunda-feira, 26 de julho de 2010

Toca Rauuuuuuul!


Hoje eu tava ouvindo um CD velhão, pirata, claro, de nome "As 25 mais Raul Seixas"... E eu comecei simplesmente empolgada, cantando junto... Depois eu comecei a pensar que ele era um puta de um bêbado que devia bater na mulher e nos filhos. Depois eu comecei a prestar atenção nas letras, na melodia... E o cara é simplesmente um gênio. Claro, eu acho meio arrogante da minha parte escrever um post pra dizer o que todo mundo já sabe há séculos. Mas a MINHA descoberta foi uma coisa bonitinha... Foi como quando você conhece seu pai aos 12 anos, sendo que só tinha ouvido falar dele (coisas controversas, claro), e de repente você descobre que o véi é um puta de um cara legal e parecido com você. Pelo que ue pude perceber, a partir da análise psico-filosófica das letras, ele era meio depressivo, mas não daquele depressivo que se mata, pelo menos não ativamente. Era bem a cara dele encher o rabo de cachaça e outras dorgas, mano. Ele parecia bem vazio, insatisfeito, sempre sempre procurando coisas novas e mais interessantes que a vida real... Quero dizer, a "vida real", a "vida" "real"... Ele queria curtir o amor livre, mas sei lá, parece que não rolou... Ele gostava de ser diferente e de quebrar padrões, e caralho, era ISSO! o que ele fazia! Eu fiquei ainda mais revoltada com esses bostas de hoje em dia que se acham músicos... Apesar de, é claro, ter muita coisa que me fazia pensar que ele bem queria ser como todo mundo... Por exemplo, a briga com deus... Esse lance meio panteísta de Gita e aquela coisa sobre Aleister Crowley... Obviamente, ele era muito inteligente. Muito inteligente, ouviram, seus bostinhas? Mas enfim, chega de babar no tio Raul. Hoje eu não vou colocar musiquinha porque eu não consegui escolher uma só dentre tantas perfeitas... Mas se você tiver lendo e me amar um pouquinho,

TOCA RAUUUUL!!!

sexta-feira, 23 de julho de 2010

O Tédio nosso de cada dia.

Acho que eu já devo ter começado um ou mais posts com esse título. Foda-se. Aliás, como eu tenho dito "Foda-se!" ultimamente... E consequentemente, as pessoas dizem muito mais "Não fala isso!" do que a média. Foda-se. Vou continuar falando. To adquirindo gosto por [carne humana] ser mal educada.
Bom, eu fiz uma queimadura na barriga... Minha barriga tinha a pele perfeita. E eu fiz uma BOXTA de uma queimadura fritando ovo. "Isso nunca aconteceu comigo", juro. Nunca tinha me machucado assim tão severamente cozinhando... E agora ta soltando a pele. Antes tava ok, porque eu super enchia a pereba de Bepantol, e ficava tudo bem. Mas agora a merda da pele resolveu sair. E ta super doendo pra caramba.
O We, meu passarinho, e sim, ele é meu sim, está melhorzin de saúde. Graças a deus.
Então, eu estava num mau humor do cão. Não sei por que. Eu queria matar e morrer e tudo. O lance é que eu não sabia como agir, fiquei como uma "barata tonta existencial"... Mas já estou melhor.
Minha irmã disse "Eu tenho medo dos barulhos que você faz com a boca", porque, como todos os meus fãs sabem [rashay], eu faço muitos barulhos estranhos com a boca, nas mais diversas situações. Aí eu fiz a piada infame do século. Eu ia repeti-la aqui, mas acho mais seguro manter as coisas como estão.
Me sinto muito mal por não poder ficar online tanto tempo quanto eu gostaria. Me sinto muito mal, também, por ter "sentimentos" tão volúveis.
Aaaah, nem to mais com vontade de falar. Queria saber desenhar. Ta cada dia mais difícil encontrar imagens pros meus posts...

quinta-feira, 22 de julho de 2010

Parque dos Dinossauros

Olha só, tem spoiler. Mas PORRA, o negócio foi publicado em 1991, eu devia ter vergonha de chamar isso de "spoiler". Ahahahahaha!


O negócio é o seguinte: sempre que tem um livro e um filme sobre este mesmo livro, antes de Jurassic Park, 100% das vezes eu preferia o livro. Mas muitos fatores me levaram a preferir o filme, nesse caso.
Acho que tem aquela nostalgia da infância feliz e tal. Esse filme é o filme da minha vida! Sem falar que os personagens do filme são fofos, sensacionais, apaixonantes. O Ian Malcolm era uma espécie de deus antes de eu ler o livro. O Malcolm do livro é simplista (e eu tenho paúra de gente que simplifica tudo ao extremo.) Porra, eu faço psicologia, eu piro nesse lance de subjetividade e tal... O Malcolm do livro simplesmente "previu" qualquer coisa que pudesse dar errado baseado APENASmente na Teoria do Caos. Que, a propósito, é uma puta de uma teoria fodona, que no livro faz muito mais sentido que em qualquer outro lugar em que já a vi citada. O Ian do filme é arrogante, presunçoso, e você acaba nem ligando quando ele morre, no final.
O Hammond... Poxa vida, o que você pensa quando pensa no velho John Hammond? Ele era bem vozão, bem fofo, bem simpático, bem sonhador. O Hammond do livro é um velho mentiroso, salafrário, filho da puta, arrogante, burro, putamente burro... Ele vê o fucking acontecendo e atribui TODA a culpa a quem até mesmo já morreu... E bem feito, seu filho da puta. Morreu, comido por compys, sem nada de glamour...
A Lex e o Tim eram meus amores... Mas olha... A Lex do livro é MAIS NOVA que o Tim... Oo Onde já se viu??? E ela é extremamente chata, mimada, eu quero sorvete, eu quero agora, eu quero eu quero eu quero! Aff... O Tim pelo menos é engraçadin... Quer dizer, não tem nada demais nele. Aliás, ele até parece meio superdotado, o que tira dele todo o brilho de criança engraçadinha...
O Dr. Grant e a Dra. Sattler são tão desnecessários que... puta merda!
Mas de modo geral, o livro é muuuuuuuito bom, é bem daquele tipo de livro que você sabe EXATAMENTE tudo o que vai acontecer (pelo menos você PENSA que sabe) mas mesmo assim, não consegue desgrudar.
Mas eu ainda prefiro o filme. =P

Agora super morram de inveja: olha o que eu tenho!!! =P
Ouve até o fim que vale a pena! *-*

domingo, 18 de julho de 2010

NÃONÃONÃONÃO [2]


É incrível a ideia que eu tenho de coisas geralmente muito bem vistas, como família, religião, lar (odeio muito essa palavra), amigos... Bom, acho que estou generalizando. Enfim, eu tava super bem, completamente ok, daí eu cheguei em casa. Senhora X estava com uma cara que só de olhar eu já fico ansiosa e deprimida. Aí eu vi o Senhor X. Senhor X é sinal de choque. Always. Senhor X deprime a mim e à Senhora X, e a depressão da Senhora X me deprime, também. E a minha presença irrita de tal forma o Senhor X que eu sinto vontade de morrer só por ouvir sua respiração pesada. O mais foda, guys, é que eu não to mesmo fazendo drama. A coisa é punk. Me lembro daquela frase que talvez tenha sido Nietzsche quem escreveu, que a Jolie tem tatuada em algum lugar... "Quod me nutrit me destruit", e eu nunca vi uma coisa se encaixar tão bem como essa frase na minha vida. Tem até aquele lance de ele comprar minha comida e tudo. É literal, a coisa. Tenso. 
Ontem eu fui num casamento. Eu quero muito me casar, mas porra, a igreja... ou melhor, a Igreja é tão patética... Daí vem os bastardos com a ideia da reforma protestante, poxa, que legal (Y), mas aí vira essa bosta pior que a santa madre... Tenha dó... Odeio todas as baboseiras que dizem, aquele bando de merda hipócrita que ficam dizendo, fazendo dizer, e sempre passando essa merda adiante... No meu casamento, vai ter alguém lá fazendo firula, sim, porque senão não ia ter muita cara de casamento. Mas pensando bem, vou chamar um filósofo. De preferência, um ateísta, que não seja pessimista, alguém que possa falar coisas bonitas sobre o amor, a união, nossa posição na sociedade e algo mais útil e interessante. Tava pensando... Se o casamento é assim tão sagrado, porque Jesus não casou? Aquele lance de serem os dois uma só carne... Brincadeira, né?
To sentindo falta de me sentir amada... Só a @carol_blues não pode me amar por tudo o que o mundo não ama. Se não fosse meu anjinho, que seria de mim, agora? Quero morrer, um pouco. Ansiosa pra começar a trabalhar, pra receber um salário, pra cobrir minha conta, receber o segundo salário, fazer tatuagens novas e meu piercing no mamilo... 
Ansiedade extrema. Ontem me ocorreu... Será que essas férias da Lívia não foram uma espécie de teste pré-alta? Pra ver como eu fico sem ela e tal? Será? Não sei se ela faria uma coisa dessa sem me dizer. Não quero pensar sobre nisso. Essa semana ela volta. 
Eu não sei mais o que dizer. Eu disse no twitter que eu to com saudade das minhas giletes. E, meu, não é isso. Eu to com saudade de aliviar minha ansiedade. Mas agora... Gilete não resolve mais. Eu vou ter que esperar. Me ajuda muito lembrar das fucking aulas de psicopatologia e algumas de AFCH, nas quais os professores sempre diziam que ansiedade sobre até um nível máximo e depois começa a baixar, independentemente do que eu faça. Já disse isso pras pessoas, a fim de tranquilizá-las... Vale dizer agora pra mim mesma. Foda que eu sei que isso é verdade, mas dói esperar.
Cansei de dar tiros na água. Adoro essa expressão.
É estranho como o amor ainda está pareado com dor. Acho que essa é uma coisa difícil de superar.
Tava vendo as tatuagens da Angelina Jolie, e são todas pretas, como as minhas; símbolos, como as minhas; de cadeieiro, como as minhas. Mas as dela são foda. As minhas são podres.

Love Fuck Love Fuck Love Fuck Love Fuck Love Fuck Love Fuck Love Fuck Love Fuck Love Fuck Love Fuck Love Fuck Love Fuck Love Fuck Love Fuck Love Fuck Love Fuck Love Fuck Love Fuck Love Fuck Love Fuck Love Fuck Love Fuck Love Fuck Love Fuck Love Fuck Love Fuck Love Fuck Love Fuck Love Fuck Love Fuck Love Fuck Love Fuck Love Fuck Love Fuck Love Fuck Love Fuck Love Fuck Love Fuck Love Fuck Love Fuck Love Fuck Love Fuck Love Fuck Love Fuck Love Fuck Love Fuck Love Fuck Love Fuck Love Fuck Love Fuck Love Fuck Love Fuck Love Fuck Love Fuck Love Fuck Love Fuck Love Fuck Love Fuck Love Fuck Love Fuck Love Fuck Love Fuck Love Fuck Love Fuck Love Fuck Love Fuck Love Fuck Love Fuck Love Fuck Love Fuck Love Fuck Love Fuck Love Fuck Love Fuck Love Fuck Love Fuck Love Fuck Love

sexta-feira, 16 de julho de 2010

NoLoSe

Estou com vontade de postar, mas sem a mínima inspiração. Nem sei porque gasto uma atualização, a paciência das pessoas, com esse post absolutamente inútil. Enfim, foda-se, o blog é meu.
Mas vamos lá.
Amanhã eu faço três meses de namoro. \o/
Quarta-feira eu começo a trabalhar.
E a vida acontece.


quarta-feira, 14 de julho de 2010

NÃONÃONÃONÃO

NÃONÃONÃONÃONÃONÃONÃONÃONÃONÃONÃONÃONÃONÃO
NÃONÃONÃONÃONÃONÃONÃONÃONÃONÃONÃONÃONÃONÃO
NÃONÃONÃONÃONÃONÃONÃONÃONÃONÃONÃONÃONÃONÃO
NÃONÃONÃONÃONÃONÃONÃONÃONÃONÃONÃONÃONÃONÃO
NÃONÃONÃONÃONÃONÃONÃONÃONÃONÃONÃONÃONÃONÃO
NÃONÃONÃONÃONÃONÃONÃONÃONÃONÃONÃONÃONÃONÃO
NÃONÃONÃONÃONÃONÃONÃONÃONÃONÃONÃONÃONÃONÃO
NÃONÃONÃONÃONÃONÃONÃONÃONÃONÃONÃONÃONÃONÃO
NÃONÃONÃONÃONÃONÃONÃONÃONÃONÃONÃONÃONÃONÃO
NÃONÃONÃONÃONÃONÃONÃONÃONÃONÃONÃONÃONÃONÃO
NÃONÃONÃONÃONÃONÃONÃONÃONÃONÃONÃONÃONÃONÃO
NÃONÃONÃONÃONÃONÃONÃONÃONÃONÃONÃONÃONÃONÃO
NÃONÃONÃONÃONÃONÃONÃONÃONÃONÃONÃONÃONÃONÃO
NÃONÃONÃONÃONÃONÃONÃONÃONÃONÃONÃONÃONÃONÃO
NÃONÃONÃONÃONÃONÃONÃONÃONÃONÃONÃONÃONÃONÃO
NÃONÃONÃONÃONÃONÃONÃONÃONÃONÃONÃONÃONÃONÃO
NÃONÃONÃONÃONÃONÃONÃONÃONÃONÃONÃONÃONÃONÃO
NÃONÃONÃONÃONÃONÃONÃONÃONÃONÃONÃONÃONÃONÃO
NÃONÃONÃONÃONÃONÃONÃONÃONÃONÃONÃONÃONÃONÃO
NÃONÃONÃONÃONÃONÃONÃONÃONÃONÃONÃONÃONÃONÃO

Você NÃO pode ser feliz em paz.
Seus relacionamentos NÃO dão certo nunca.
Você NÃO vai nem querer vê-la daqui a um ano.
Você NÃO sabe o que diz.
Eu NÃO fiz nada de errado.
Você NÃO tem razão.
Você NÃO pode fazer isso comigo.
O que tem de errado agora? NÃO era nem pra ter começado.
EU NÃO tenho nada a ver com essa merda.
NÃO me envolva nisso.
Eu NÃO concordo.
Eu NÃO não estou contra você.
NÃO fecha a merda da porta.
Eu NÃO confio em você.
Eu NÃO sou maria-vai-com-as-outras como vocês.
NÃO tem mais jeito.



domingo, 11 de julho de 2010

Bad Romances

I want your ugly
I want your disease
I want your everything
As long as it's free
I want your love
Love, love, love I want your love

I want your drama
The touch of your hand
I want your leather-studded kiss in the sand
I want your love
Love, love, love I want your love
(Love, love, love I want your love)

You know that I want you
And you know that I need you
I want it bad, your bad romance

I want your love and
I want your revenge
You and me could write a bad romance
I want your love and
All your lover's revenge
You and me could write a bad romance

I want your horror
I want your design
'Cause you're a criminal
As long as your mine
I want your love
(Love, love, love I want your love)

I want your psycho
Your vertigo stick
Want you in my rear window
Baby your sick
I want your love
Love, love, love
I want your love
(Love, love, love I want your love)


You know that I want you
('Cause I'm a freak bitch baby!)
And you know that I need you
I want a bad, bad romance

I want your love and
I want your revenge
You and me could write a bad romance
I want your love and
All your lover's revenge
You and me could write a bad romance

Walk, walk fashion baby
Work it
Move that bitch c-razy

Walk, walk passion baby
Work it
I'm a freak bitch, baby

I want your love
And I want your revenge
I want your love
I don't wanna be friends

J'veux ton amour
Et je veux ton revanche
J'veux ton amour
I don't wanna be friends
Oh-oh-oh-oh-oooh!
I don't wanna be friends
(Caught in a bad romance)
I don't wanna be friends
Oh-oh-oh-oh-oooh!
Want your bad romance
(Caught in a bad romance)
Want your bad romance!

I want your love and


I want your revenge
You and me could write a bad romance
Oh-oh-oh-oh-oooh!
I want your love and
All your lovers' revenge
You and me could write a bad romance

***

Novamente, gostaria de pedir que você, ao ler este post, estivesse ouvindo uma música... Bem, tem todo aquele lance de criar o clima, ilustrar o que eu to dizendo e tal... Novamente, online, facinho. Bad Romance - Lady GaGa

Let's go! Hoje eu resolvi fazer outra limpa e falar de Bad Romances... Lendo a letra dessa música, coisa que eu só fui fazer hoje, eu... mentira, eu tive essa ideia antes, mas hoje tudo fez sentido quando eu li a letra.

***

Séculos depois, vamos lá... Vou tentar não identificar as pessoas. Mas se você me conhece bem, saberá sem dúvidas de quem eu tô falando.


***

Vamos lá... Meu primeiro Bad Romance foi "A"... A era uma pessoa muito legal, encantadora, divertida, hipersexualizada (ou eu deveria dizer "normal"?), me iniciou na vida de podridão... Eu achava tudo isso o máximo... Até que eu me toquei de que eu nunca tinha sido o bastante para A, e que eu não era para A o que A era pra mim. Foi minha primeira decepção amorosa, foi meu primeiro término de namoro, minha primeira semana chorando por ter "perdido" alguém. Tenho certeza praticamente absoluta - uns 99%, digamos - de que eu nunca magoei A, pelo menos nunca muito gravemente. A se divertia muito comigo, como se eu fosse um daqueles brinquedinhos bonitinhos, novinhos, engraçadinhos... Não estranho, A enjoou de mim. Ou eu me toquei de que nunca tinha sido tão interessante assim... Bom, foda-se A. Incrivelmente, eu consegui superar. Foi uma daquelas coisas de passar anos (uns 2) olhando o orkut de A e de seu novo affair, caçando qualquer coisa que me dissesse respeito (ou não), qualquer menção a mim, qualquer espécie de coisa, por mais que isso fosse me magoar. Hoje em dia, eu não sei NADA sobre a vida de A, não sinto falta, não quero saber, e incrivelmente, não lhe desejo mal.
Depois de A, veio B (Ahahahahahaha! Isso foi extremamente engraçado!). B era uma pessoa muito diferente de mim, na época. Hoje, não sei bem se isso é verdade. Quero dizer, eu já tinha depressão nessa época... 
Gentchy, acabo de me dar conta de que eu me esqueci do meu Bad Romance infantil... Ahauahuahauahau! Vamos chamar esse caso de "A-1". A-1 foi uma pessoa muito boazinha, muito fofinha, esse sim foi meu primeiro namoro, meu primeiro fim de namoro, o primeiro chifre que levei, mas - Ahá! - o primeiro chifre que coloquei... E o segundo e o terceiro e o quarto e... Ahauahauahauhauahau!! Como eu era infernal. Mas enfim, A-1 foi muito pouco Bad Romance - o foi mais no sentido de ter sido minha iniciação nas decepções amorosas do que no sentido de ter me feito mal mal mesmo. E também não acho que eu tenha sido muito má com A-1, porque até rolou um lance muito mais tarde... Enfim, voltemos a B.
B era uma pessoa "fascinante", essa é a palavra. A princípio, nem bom, nem ruim. Depois, tudo de bom. Depois, tudo de ruim. B foi minha desgraça, minha perdição. B foi a pessoa que me fez querer desistir de viver, de ter casos, de me relacionar com qualquer espécime da humanidade. B me fez brigar com uma série de pessoas, mas, por causa de B, nunca odiei mais a ninguém do que a mim mesma. B me trouxe muitos problemas, problemas de toda espécie. Muitas experiências novas, também, não quero ser injusta. Sim, é claro que fui feliz com B, afinal, ninguém é troxa de ficar com alguém que faz 100% mal. B foi o meu pior, maior, mais intenso Bad Romance. E isso porque B, em si, era uma coisa terrivel. Claro, com uns adendos da realidade dura e cruel, B se tornou muito pior. Não quero ser repetitiva. Só queria acrescentar, sobre B, que eu também lhe fui muito Bad Romance. Fiz pequenos infernos em sua vida, fiz muito drama, muitas exigências, muita coisa jogada na cara... Chegou uma hora em que eu não conseguia viver sem B. Muito mais difícil era viver COM B. Era uma coisa doentia, infame, desnecessária (?), era algo obsessivo, possessivo, mal educado, grosseiro, viver com B... Depois de muitas idas e vindas, decidi me afastar definitivamente de B. Isso, umas 10 vezes. Ahahaha! Hoje tem graça. Com B, foi a mesma putaria de ficar fuçando orkut, vendo o perfil de cada pessoa que lhe dissesse qualquer coisa, por mais inocente que fosse. Mais tarde, até que foi bom. ;) Enfim, quando penso em B, hoje em dia, sinto uma coisa estranha... Uma raiva com uma angústia e um despeito... Não sei bem... Miraculosamente, SUPEREI B!!!!! \o/\o/\o/ Agora, o que eu não superei foi B+1, pessoa desgraçada, infame, maldita, que morra e queime eternamente no inferno - nessas horas eu preferia acreditar em céu, inferno e a palhaçada toda... =/ Agora, chega de B.
Depois de B, claro que com algumas escalas... Ahahahaha! Como eu sou infernal. Depois de B, veio C. C foi um super super Good Romance, até certo momento. Não digo que a culpa seja de C. Chegou uma hora em que tudo o que eu tocava virava merda. Enfim, C foi muito legal comigo, até que eu enlouqueci. Juro pra vocês, gentchy! Enlouqueci mesmo, despiroquei... Tive um lance muito estranho com... Enfim, não é importante. C ficou sendo uma coisa que me confrontava com o que tinha de pior em mim, e eu não suportava chegar perto de C. Acabei sendo um Bad Romance tremendo na vida de C, acho que fui até um trauma e tal. Me sinto culpada quando penso em C. C, me desculpe.
(Sinto que estou ficando repetitiva)
Não necessariamente nessa ordem, veio D. D era uma pessoa que me fazia sentir mal, por melhores que fossem suas intenções. D gostou demais de mim, sem que tivesse em que se basear, o que me faz pensar que eram simples projeções, e que D não gostava "de mim", mas do que tinha "planejado" pra mim, do que esperava que eu fosse, e a realidade acabou se mostrando bem diferente. Foi triste, até. Hoje, virou uma espécie de... Desprezo mútuo. Enfim, fui muito mais Bad Romance na vida de D do que D na minha, mas acho que não criei trauma.
Então, veio E. E era uma pessoa bem do jeito que eu gostava, mas foi mais ou menos na época em que eu comecei a me irritar com gente depressiva. E era outro caso de gente que gostava demais de mim sem ter por quê. Isso é uma coisa que realmente me incomoda. E era uma ilusão boa, mas uma hora ficou sufocante. Até bem pouco tempo, eu achava que E tinha trauma de mim, até que eu percebi que E tinha trauma de todo mundo e de ninguém. E só foi Bad Romance pra mim no começo do fim. Hoje em dia, até gosto bastante de E.
F... F era uma pessoa muito legal e tudo... mas com o tempo, percebi que F era de um cinismo inacreditável, gostava de provocar, de fazer joguinhos infantis, coisa de gente besta, sabe?? Bem, não digo que F tenha sido grande trauma pra mim, nem eu para F, mas digamos que F cristalizou minha sensação de que nada nunca ia dar certo. Aliás, F foi meio que um tiro na água, não vou conseguir explicar.
Claro que com todas essas pessoas eu vivi coisas boas, mas sei lá... Alguns padrões, alguns traumas, medos, desconfianças... Vieram daí... Isso me deixa mal... E não quero saber de piadas do tipo "Pensei que ia precisar usar o alfabeto grego" ou algo que o valha. Nem é tanta gente assim... 
Ah, acho que preciso mencionar G. Não que tenha sido Bad, muito menos Romance, mas G foi uma pessoa que me influenciou muito, no sentido de me fazer perder a fé. Em compensação, G me mostrou um mundo de possibilidades, as quais eu pude experimentar e recusar. Preferi não ser como você, G. Vazio já me consumia demais pra ainda entrar nessa vida. No, thanks.
E então, HH... (Y) HH em si, não é problema, nunca foi e creio mesmo que nunca virá a ser. Mas HH veio com uma caixinha de Pandora acoplada... Ahahahaha! Nós vamos conseguir, né, HH??
Te amo muito!!!!

Juro que a ordem foi meio caótica, mas algumas coisas caíram como luvas... Ahauahauahuahaua!
Esse post foi repetitivo, cansativo, mas foi bem ilustrativo e catártico. Deus vos abençoe. Amen.

segunda-feira, 5 de julho de 2010

Como eu ia dizendo...

(03/Julho/2010, à noite)
Acho que me arrependi do que disse sobre a mom...
Além disso, nem de longe essa imagem salva como "expressionismo.jpg" representa o que estou sentindo.
Acho que fiquei um tanto perturbada com certas coisas... Começarei pelo que deve ser menos relevante. Quero dizer, não quero que "isso" signifique grande coisa...
Aconteceu: she said to me: "X me escreveu" (ou algo equivalente), ao que eu SIMPLESMENTE respondi: "vagabundazinha" e então she said to me "Calma, cara Oo", e algo nessa combinação de me mandar ficar calma, me chamar de cara, mandar esse emoticon "Oo" e defender a vagabundazinha em questão, denunciando meu comportamento absolutamente... não sei a palavra. Irracional, desnecessário, desproporcional (essa é boa)... Enfim, isso mexeu demais comigo, tomou uma proporção descabida e agora dói como se...
É mais complexo que isso. O lance é que: a) NINGUÉM sabe por quê um reforçador positivo perde essa sua propriedade, e b) quando um estímulo (reforçador  positivo?), pareado com estímulos neutros, é seguido por um aversivo MUUUUITO aversivo, toda a contingência se torna aversiva, e quando isso ocorre com uma certa frequência INDEPENDENTEMENTE das respostas que eu emita (vamos proteger o meu "egozinho" frágil e sem talento), quando a punição vem sem que eu tenha controle algum, sem que eu possa evitá-la (dizendo assim parece menos dramático), isso cria uma condição de desamparo aprendido. Bom, Skinner e a Lívia e todos os analistas do comportamento me desculpem se eu estiver falando merda. O lance é o seguinte: alguns estímulos adquiriram propriedade aversiva e mei oque (é exatamente isso) sinalizam punição, e acho (só acho) que às vezes a gente arranja os meios mais bizarros de fugir ou se esquivar de TODA a situação aversiva. Generalizando, acho que até o tom meloso da minha voz era uma forma de esquiva.
Algumas coisas são muito frustrantes. Eu sou incompetente? burra? limitada? preguiçosa? Na época da depressão, eu facilmente colocaria um "e" no lugar da itnerrogação, ams poxa vida, eu não sou tão má assim, talvez eu só... não tenha repertório (q como? quando? eu vou ter?) e... eu posso melhorar... Mas ainda não falo francês, e ainda não sei de onde vem a esquizofrenia e o autismo, e não sei POR QUE um reforçador positivo PERDE seu valor reforçador (o negativo também, no caso do desamparo aprendido); Humbert Humbert, independentemente da minha vontade e dos meus anseios, não existe; não nasci Lolita, e não tem mais um fio sequer de ninfescência em mim. Eu ainda estou sujeita aos produtos de contingências velhas e purulentas. E ainda não tenho uma imagem para meu post. E por mais que eu estude análise do comportamento, SAIBA e ACEITE que o comportamento de Y é produto de controle aversivo (bem como o meu), não consigo afastar a ideia de que "coitada de mim, Y é mau, não presta, não tem jeito". Acontece que não há deus para mudar os elementos das contingências, e Y também não vai mudá-los, logo, estou certa.
Novamente, gostaria de agradecer ao fucking bastard que inventou o blog (acho que dizer "caderno" seria mais adequado), com todo seu poder catártico. Audiência não punitiva, psicanálise de merda. Adicione punições às minhas postagens e ACABOU-SE o poder de catarse do blog.
Minha irmã foi dormir brava comigo porque "eu não lhe dou atenção", do que eu discordo. Naturalmente, talvez eu não lhe dê tanta atenção quanto ela solicita, mas eu me esforço para que esta reclamação não seja validada.
Me arrependo de não ter anotado certas coisas. Me arrependo de uma série de coisas que passaram desfilando, agora, mas rapidamente, por minha "mente".
Lembrei que o que me faz me sentir burra não é não saber uma COISA, mas não saber um MODO DE SABER essa coisa.
Agora me bateu um medo estranho. Lembrei do que eu fiz com uma tela esses dias, e me deu medo de, de certa forma, acabar fazendo o mesmo com a minha vida. Ficou feio, então eu rabisquei tudo e joguei em cima do guarda-roupa. E tá lá e eu não vou mexer porque eu não quero olhar para aquilo.
Estranho como, depois de certo tempo, não achei graça em mais nada.
Me esgotei. Acho que fiz umas análises boas, interessantes e coerentes. Me sinto gasta e cansada. Vou parar de escrever, tomar um leite quente (com café solúvel, a invenção do século) e violar meu luto humbertiano com Skinner.
Sem comentário final engraçadinho, 
                                       a não H. H.

***
Agora sou eu, e hoje... =)
Bom, eu menti. Não tomei leite, tomei suco de goiaba, e não li Skinner, não li nada; eu fui dormir.
Acho que ainda ficou incompleta a "análise" (arrogante, isso)... Acontece que agora eu to tentando quebrar esse pareamento dos estímulos neutros com a situação aversiva... Óbvio que isso causa uma puta de uma ansiedade, mas vai valer a pena, creio eu.
Ganhei uma aliaaaança!!! *-*
Não quero mais falar... 
Beijo beijo.

***
Acho que é a primeira vez na minha vida inteira que eu finalizo um post decentemente.

sábado, 3 de julho de 2010

Uma certa sensação...


O problema é que eu não consigo descrever exatamente. Estou me sentindo estranha... Estou extremamente... não, vamos fazer jus à sensação... estou EXTREMAMENTE agitada... Mas ao mesmo tempo, estou meio down, mas sem motivo... quer dizer, nenhum comportamento ocorre "sem motivo", mas o lance é que eu não consigo identificar o que me causa essa sensação... Também não sei dizer exatamente com quê se parece...
Mas vamos lá... Hoje eu fiz um curso (que na verdade começou ontem à noite) que foi sensacional... Agora eu entendo muito mais coisas, o que faz aumentar minha sensação de incompetência... Acho que o excesso de contato social e o fato de não ler a "mente" das pessoas, de modo que eu possa saber COM SEGURANÇA o que elas pensam de mim me causa essa ansiedade... Mas acho que é desproporcional... Quer dizer, não sei... Toma uma proporção gigantesca... Acho que é isso. Mas ainda sinto que não basta.
Enfim... Não sei se eu disse (talvez no twitter), eu achei uma loja sensacional na quinta... Uma loja que vende piercings por um realzinho... Claro, eu comprei um só porque eu sou uma moça muito controlada... Mas eu queria muito muito muito usar meu piercingzinho, então eu coloquei, e ficou grande, e então eu fui cortar com uma tesoura de tecido, óbvio que essa é uma decisão estúpida, mas muito válida na falta de uma melhor. Quer dizer, não deu certo. Então eu tentei um alicate de bijuteria, que também não deu certo. Acabou que eu estraguei todo o piercing, que ficou retorcido, sem tinta e disforme, e então eu o atirei com toda a embalagem - uma gracinha! - no lixo do quarto. Ainda está lá. Luto... Em compensação, comprei um piercingzinho super bonitinho para colocar na orelha, e esse deu certo. Queria ter comprado uma infinidade de outras coisas das quais não preciso, mas que eu queria tanto... 
Enfim, não me culpe pela intempérie de hoje... Eu sou capaz de lidar com essa estranheza, não com aquela. Mom, você me poda! (Y)
Lolita, você é uma humana até que legalzinha; Humbert, você é demais! Deus te abençoe.
supersupersupersupersuperagitadaaaaaaaa!
Não vou parar, óbvio... Mas aqui não dá mais. Vou indo. Vou ver se arranjo um jeito de aprender francês sozinha... Preciso de frasezinhas de efeito - em francês.